Carmelo

Minhas armas - PN 48

(Canção composta para o dia de uma profissão)
(Melodia: Go, Arautos das Boas Novas)
“Vistam a armadura de Deus, para que possam resistir às emboscadas do inimigo.” (São Paulo.)
"A Esposa do Rei é terrível como um exército em batalha,
é como um coro em um acampamento do exército”. (Cant. de cant.)

1. Do Todo-Poderoso eu peguei em armas
Sua mão divina se dignou a adornar-me
Nada agora me causa alarme
Do seu amor que pode me separar?
Ao seu lado, correndo para a arena
Eu não temeria nem o ferro nem o fogo
Meus inimigos saberão que sou rainha
Que eu sou a noiva de um Deus!
Ó meu Jesus! Eu vou manter a armadura
Que eu coloquei sob seus olhos adorados
Até o entardecer da vida, meu mais belo adorno
Serão meus votos sagrados!

2. Ó Pobreza, meu primeiro sacrifício
Até a morte você vai me seguir em todos os lugares
Porque eu sei, correr nas listas
O atleta deve desapegar-se de tudo
Gosto, mundanos, remorso e dor
Esses frutos amargos da sua vaidade.
Alegremente, eu me reúno na arena
As Palmas da Pobreza.
Jesus disse: "É pela violência
Que o Reino dos Céus seja arrebatado. »
Bem! A pobreza me servirá como uma lança
Do Capacete Glorioso.

3. A castidade faz de mim a irmã dos anjos
Desses Espíritos puros e vitoriosos.
Espero um dia voar em seus dedos
Mas no exílio tenho que lutar como eles.
Eu tenho que lutar sem descanso e sem trégua
Para minha esposa, o Senhor dos senhores
A castidade é a espada celestial
Quem pode conquistar seus corações
A castidade é minha arma invencível
Meus inimigos por ela são vencidos
Através dele eu me torno, ó felicidade indizível!
A Noiva de Jesus.

4. O anjo orgulhoso dentro da luz
Gritou: "Eu não vou obedecer!"
Eu, eu choro na noite da terra
"Eu sempre quero obedecer aqui embaixo."
Eu sinto em mim uma santa audácia nascendo
De todo o inferno eu enfrento a fúria
A obediência é meu peitoral forte
E o escudo do meu coração
Deus dos Exércitos, não quero outras glórias
Do que submeter em toda a minha vontade
Já que o obediente repetirá suas vitórias
Toda a Eternidade.

5. Se do Guerreiro eu tenho as armas poderosas
Se eu imitá-lo e lutar bravamente
Como a Virgem de graças arrebatadoras
Eu também quero cantar enquanto luta
Você faz as cordas vibrarem com sua lira
E esta lira, ó Jesus, é o meu coração!
Então eu posso de suas misericórdias
Cante de força e doçura
Sorrindo, eu enfrento metralha
E em seus braços, oh meu Divino Esposo
Cantando eu vou morrer, no campo de batalha
Braços na mão!...

Namorando: 25 de Março de 1897
Destino: Maria da Eucaristia (Marie Guérin) pela sua profissão.
Esses dísticos sobre os votos são cantados à noite em comunidade, em torno dos jovens professos.

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